terça-feira, 30 de junho de 2015

Eduardo Barreto - Fracasso Extraordinário [2015]

Link oficial 320kbps


Por Roberta Perônico em Bunny House

De uns tempos pra cá a MPB tomou um novo fôlego e vem sendo representada por novos jovens artistas. Com arranjos modernos e uma sonoridade mais experimental, o gênero tem se reinventado, atraído um público mais alternativo e se distanciado da estética que não só o consagrou, mas que também o transformou num estereótipo. Até pouco tempo a MPB parecia se dividir em dois grupos, sendo o primeiro composto por clássicos medalhões como Chico Buarque, Caetano, Gilberto Gil, Bethânia, Elis Regina entre outros e, o segundo, formado por compositores/intérpretes inofensivos e inexpressivos, perfeitos para trilha de novela e consultórios dentários.

Nomes como Karina Buhr, Barbara Eugênia, Tulipa Ruiz, Juçara Marçal, Thiago Pethit e Jair Naves fazem parte da recente boa safra nacional que não se fecha dentro de um rótulo e se utiliza de diferentes influências musicais. Seguindo esse novo conceito de música brasileira, surge o paulistano Eduardo Barretto, com o EP de estreia “Fracasso Extraordinário”, lançado pelo selo Mono. Tune Records

Criado no Rio Grande do Sul, Barreto tocou baixo em grupos tradicionais da cena sulista, até que, em busca de novos ares, deixou Porto Alegre, fixou residência em São Paulo e decidiu se aventurar para além das quatro cordas pela primeira vez. Nas cinco faixas arranjadas e tocadas pelo próprio músico, com exceção da bateria, que ficou nas mãos de Ricardo Cifas, o artista Transita entre rock, folk e MPB. Com letras um tanto soturnas, “Fracasso Extraordinário” aborda temas como brutalidade, misantropia e descontrole, de uma maneira suave e despretenciosoa. É um bom debut que vale a pena ser conferido e está disponível no SoundCloud do artista.


segunda-feira, 29 de junho de 2015

Meus Dias de Rock - Temporada 1 Episódio 12 [2015]

Yandex mp4


Para Rosa
Episódio 12, Temporada 1 (último dessa temporada).


Jéssica volta para a casa de Jonas. Lucas conhece a irmã e volta a cantar com a banda Coelho Branco, que faz sua primeira gravação em estúdio.


quinta-feira, 25 de junho de 2015

Sessão de Terapia [2014]

Yandex 320kbps


Por Katy Freitas no Território da Música

O seriado brasileiro de grande sucesso, “Sessão de Terapia”, ganhou um CD de sua trilha sonora. As músicas que tocaram nas duas temporadas da série exibida pelo canal GNT, foram compostas e gravadas pelo músico e produtor Plinio Profeta.

“Sessão de Terapia” é uma adaptação da série israelense “Be Tipul”, escrita por Hagai Levi, e conta com a direção de Selton Mello, que também dirigiu sua trilha sonora ao lado de Plinio. 

“O trabalho com Plinio vem de longa data. Começou no cinema e se estendeu à série. Nosso desafio era encontrar os tons de cada personagem. Como ser comovente sem ser melodramático? Uma vez que passamos ao largo do que seria uma trilha melosa, chegamos ao terreno da delicadeza, no qual ele é faixa-preta”, comenta Mello.

Plinio Profeta produziu o álbum “Falange Canibal”, de Lenine, que ganhou o Grammy Latino de melhor álbum, além de já ter trabalhado com artistas como O Rappa, Tiê, Lobão e Pedro Luís. Na área de trilha sonora, ele já produziu música para filmes como “Cilada”, de José Alvarenga, “É aí, Comeu?”, com texto de Marcelo Rubens Paiva e “Minha Mãe É Uma Peça”, de Paulo Gustavo.


1. Uno
2. Fuerza Bruta
3. El Pasado
4. Birdy
5. Perdona
6. Sinistri
7. Amnesia
8. Naufrágio
9. Piaget
10. Depressed Mode
11. Efectos
12. O Tempo
13. Be'Tipul (versão Plinio Profeta)

Barão Vermelho - Maior Abandonado [1984]

Mega FLAC


Por Claudi Dirani em 89fm

Revigorado pelo single “Pro Dia Nascer Feliz” (do disco “Barão Vermelho 2”) que prolongou por quase dois anos sua vida nos playlists das rádios, o Barão voltou ao estúdio, inicialmente, para gravar “Bete Balanço”, que seria incluída no filme do mesmo nome, estrelado por Débora Bloch e Lauro Corona. O longa – aparente inofensivo para os cineastas e críticos radicais da época – foi marcante por impulsionar a cultura pop nacional. Afinal, “Bete Balanço” – a canção – se transformaria em um hit descomunal no país inteiro (Frejat diz que, até hoje, 30 anos depois, não pode deixar o palco sem tocar a música).

Sem esquecer que “Bete Balanço” – o filme – ainda contou com participações especiais da nova fase roqueira nacional, como Titãs e o próprio Barão. Dirigido por Lael Rodrigues (1951-1989), “Bete Balanço” foi primeiro de sua trilogia rock and roll, completada por “Rock Estrela” (1986) e “Rádio Pirata” (1987).

“Maior Abandonado” – assim como o mega hit que dá o nome ao álbum – foram gravados nos estúdios da Sigla, no Rio de Janeiro, em julho de 1984, com produção do lendário Ezequiel Neves e da própria banda. Ezequiel Neves também divide os créditos de algumas faixas, como “Por que a Gente é Assim” e “Baby Suporte”. Em geral, as 11 músicas nasceram da genial parceria de Roberto Frejat e Cazuza.

Cazuza, aliás, deixaria o grupo no auge de popularidade da banda para seguir carreira solo. No ano seguinte – mesmo com o sucesso imensurável do Rock In Rio – o poeta produziria “Exagerado” – primeiro trabalho longe da banda. Apesar da separação, Frejat participou das gravações do disco de estreia de Cazuza, como convidado.

Em 1984, Cazuza (1958-1990) deu sua opinião sobre o disco: ‘Maior Abandonado’ tem toda uma temática de vida, boemia e fossa, que é uma ligação minha com o Nelson Gonçalves, Lupicínio Rodrigues e Ataulfo Alves. Um dia ainda chamo o Nelson Gonçalves para cantar uma música com o Barão”.

Frejat também compartilhou suas recordações sobre a criação do LP: “Uma vez discutimos – acho que foi uma das poucas vezes que isso aconteceu – sobre a letra de “Maior Abandonado”. Achei que que ia fica meio pesado a frase “Tô baixando o calção por qualquer trocado”, e ele me ouviu”, relembra. “A gente tinha uma relação de confiança. Eu era um dos poucos amigos em quem ele realmente confiava”.


1. “Maior Abandonado” (Cazuza; Roberto Frejat)
2. “Baby Suporte” (Cazuza; Ezequiel Neves; Pequinho; Maurício Barros)
3. “Sem Vergonha” (Cazuza; Roberto Frejat)
4. “Você se Parece com Todo Mundo” (Cazuza; Roberto Frejat)
5. “Milagres” (Cazuza; Denise Barroso; Roberto Frejat)
6. “Não Amo Ninguém” (Cazuza; Roberto Frejat; Ezequiel Neves)
7. “Por que a Gente é Assim?” (Cazuza; Roberto Frejat; Ezequiel Neves)
8. “Narciso” (Cazuza; Roberto Frejat)
9. “Nós” (Cazuza; Roberto Frejat)
10. “Dolorosa” (Cazuza; Roberto Frejat)
11. “Bete Balanço” (Cazuza; Roberto Frejat)

Banda:
Cazuza (vocalista)
Roberto Frejat (guitarras)
Dé (contrabaixo)
Maurício Barros (teclados)
Guto Goffi (bateria)

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Albert Pavão - Rock Brasileiro 1955-65 [1989]

Mega



Este livro focaliza a música jovem feita no Brasil no período 1955/65 e está dividido em 3 partes: trajetória, personagens e discografia do rock brasileiro. Inicialmente é abordado o surgimento do rock and roll nos Estados Unidos, no começo dos anos 50, sua chegada ao Brasil, os primeiros roqueiros brasileiros, até se chegar ao ano de 1965 quando o programa de TV Jovem Guarda, comandado por Roberto Carlos, consagra o rock patrício como campeão de popularidade. Em seguida, são apresentados os principais protagonistas da história do rock tupiniquim, dos pioneiros até a turma do “lê, iê, iê”. Finalmente, uma discografia bastante abrangente, que foi elaborada com a participação dos principais colecionadores de discos de rock do Rio de Janeiro e que registra cerca de 400 intérpretes que gravaram rock, correspondendo a mais de 5.000 gravações.

O principal objetivo deste trabalho é o de resgatar fatos e nomes desse período pouco estudado pelos críticos musicais e historiadores de rock, mas que foi sumamente importante por gerar o movimento Jovem Guarda e, em conseqüência, colaborar para a mudança que se verificou na música popular brasileira, através da adoção de instrumentos elétricos e eletrônicos -anteriormente predominantes nos grupos de rock - e da disseminação de um estilo mais pop, calcado especialmente em baladas.

Existem diversas opiniões sobre a real significância do rock feito no Brasil nesses anos. Alguns dizem que apenas copiava-se o que era feito no exterior. Outros, que houve mérito de se criar um “iê iê iê” nacional. Os dois lados não deixam de ter alguma razão, mas apesar das críticas recebidas ao longo do tempo, o rock “made in Brazi!” não deixou de dar sua contribuição em vários aspectos. A evolução ocorrida na indústria de instrumentos musicais (guitarras, baixo elétrico, etc.) e amplificadores, no começo dos anos 60, teve muito a ver com a crescente expansão da música da juventude. Embora não se disponha de estatísticas de venda de discos para esse período, é de se supor que a influência do rock brasileiro nesse mercado foi positiva. Por outro lado, não se deve esquecer das novas opções de lazer e hobby que foram propiciadas aos jovens, através da formação de conjuntinhos de rock, o que aconteceu em todos os cantos das grandes cidades.

Para finalizar, cabe ressaltar que a principal fonte utilizada para escrever este livro foi o acervo do projeto “Memória do Rock Brasileiro”, existente no Museu da Imagem e do Som de São Pauto (MIS-SP). que foi coordenado por mim, nos anos de 1984 e 85, e que se constitui num conjunto de depoimentos gravados com mais de 50 figuras ligadas ao rock dos anos 50 e 60. Busquei ainda o auxílio de publicações especializadas, sem falar, certamente, da minha própria experiência pessoal, vivenciada a partir de 1960 nos programas de rádio e TV de São Paulo, como cantor e compositor.

A intenção que norteou este trabalho foi a de destacar aspectos significativos de um determinado momento da música jovem brasileira, procurando tanto quanto possível todas as fontes disponíveis para tal. Creio que este foi o mesmo caminho seguido pelos companheiros colecionadores, no que diz respeito à discografia.

Espero que as informações aqui apresentadas possam vir a ser de utilidade para pesquisadores e estudiosos da música popular brasileira.

O Autor

terça-feira, 23 de junho de 2015

Frodo é coisa nossa

Por André Barcinski no R7
publicado em 22 de junho de 2015


Uma parte quase desconhecida da história do pop brasileiro está prestes a ser revelada, e com ajuda ilustre: o astro do cinema Elijah Wood, o Frodo de “O Senhor dos Anéis”, está colaborando com o cineasta e documentarista brasileiro Artur Ratton, 43, na produção de “Brazilian Guitar Fuzz Bananas”, um documentário sobre o pop psicodélico brasileiro dos anos 60 e 70.

O filme nasceu da amizade de Artur e outro brasileiro, Joel “Stones”, dono de uma cultuada loja de discos do Lower East Side de Nova York, a Tropicalia in Furs, fechada em 2013.

Artur ficou fascinado com uma coletânea, também chamada “Brazilian Guitar Fuzz Bananas”, que Joel lançou em 2010, com faixas gravadas entre 1967 e 1976 por artistas como Marisa Rossi, Tony e Som Colorido, The Pops e Célio Balona, e convenceu Joel a fazer um filme que contasse a história de artistas que sempre viveram à margem da indústria musical brazuca. Elijah Wood era cliente da Tropicalia in Furs, amigo de Joel, e decidiu ajudar na produção.

Artur mora há 15 anos em Nova York. Fiz uma entrevista com ele sobre o filme e a história da Tropicalia in Furs. Aqui vai:


- Você pode falar um pouco de seu background? Como foi parar em Nova York?
- Vim para Nova York em 2002. Antes havia morado na Califórnia, onde estudei cinema. Ao todo, moro nos EUA há 15 anos. Vim para Nova York para poder fazer meus filmes junto com minha mulher, que também é dessa área documental.

- Como conheceu a loja e o Joel?
Conheci o Joel (abaixo, na foto: Artur e Joel) quando fui entrevistá-lo para um documentário que eu fotografei e produzi, chamado “Beyond Ipanema”, sobre música brasileira nos EUA. Logo começamos a fazer pequenos filmes na loja dele e também um programa em umawebradio que tinha aqui em Nova York. O programa era um documentário sonoro sobre os discos que passavam pela loja. Misturávamos psicodelia turca com Krafwerk e Arnaud Rodriguez com alguma banda nova de Detroit, além de muito funk, jazz e soul. Foi naquela pequena loja pintada de laranja berrante que passei a realmente gostar e conhecer a música brasileira.

- Quem eram os clientes mais famosos da loja do Joel?
- Mike D do Beastie Boys estava sempre lá comprando vinil. O Julian Casablancas, do Strokes, foi iniciado na música brasileira pelo Joel. Um dia, dei de cara com o Matt Dillon na loja. Muita gente dounderground de Nova York parava por lá: Sonic Youth, Blond Redhead, gente da época do punk nova-iorquino, além de DJs como Jonathan Toubin, que é o cara que faz as melhores festas para dançar na cidade, tocando apenas 45s e coisas super originais. Eram muitos personagens que passavam por lá e a troca cultural era intensa. E tinha uma coisa rara em lojas de discos: era um lugar amigável e onde ninguém era julgado. Assim como o Joel dava atenção a rockstars querendo saber sobre Tim Maia, dava a mesma atenção a um menino qualquer que passava por lá. O Joel sempre fazia questão de descer caixas das prateleiras para mostrar músicas.

- Quando fechou a loja, e por quê?
- O Joel é um doido iconoclasta, quis ver o que seria o próximo capítulo e fechou as portas em plena virada do ano de 2013, com a loja bombando. Foi até a First Avenue e jogou caixas e caixas de discos para o povo, foi engraçado ver. A loja existe agora nos subterrâneos virtuais e nas feiras de discos. Outra coisa que influenciou é como o East Village está virando careta e cheio de estudantes universitários andando de bermudas como se estivessem em algum campus suburbano. Também havia muita gente reclamando de som alto e chamando a polícia. Na loja o som estava sempre alto e as festas iam até de madrugada. Nova York está sofrendo um pouco de deficiência erétil, e os malucos aos poucos estão sumindo.

- Como surgiu o interesse em fazer o filme?
O filme foi resultado de uma residência artística espontânea que fiz na loja, junto com o Joel. Nesse processo fizemos o programa de rádio, produzimos shows, pequenos curtas-metragens experimentais e, sem saber, construímos uma historia na cena undergroundboêmia do East Village. Sem pretensão, do jeito do Joel, ele criou e construiu um ponto que vai fazer parte da mitologia daquele bairro especial para sempre. O filme foi resultado disso. Em nós surgiu também um prazer em apresentar o Brasil para os estrangeiros, à nossa maneira. Quando o Joel me disse que estava produzindo a compilação (“Brazilian Guitar Fuzz Bananas”) comecei a documentar do jeito que podia, e acabamos com um documentário de 15 minutos sobre o processo caótico, mas funcional, do Joel em pesquisar e relançar as músicas. Depois disso começamos a planejar o que seria o longa, um documentário road movie em um formato realmente psicodélico, um filme divertido que ajudasse a trazer esta era tão especial da música brasileira para a superfície. Apresentamos o filme como uma mistura de “Easy Rider” com “Buena Vista Social Club”, misturado com um pouco de Mussum.

- Esse lado desconhecido do pop brasileiro sempre te interessou?
- Sim, mas eu não tinha nem ideia da profundidade dessa verdadeira caverna escura e sinuosa que é a música brasileira que ficou pelas beiradas da indústria musical do país. Músicas que, até pouco tempo atrás, estavam fadadas a sumir, pois existiam apenas em compactos. A criatividade, originalidade, audácia e ingenuidade desse material são capazes de enlouquecer qualquer pessoa com sensibilidade musical e vontade de expandir a mente. É uma música simplesmente divertida e, às vezes, até perigosa de ser ouvida. Esteticamente, é subversiva.

- Vocês fizeram um projeto de crowdfunding e levantaram 25 mil dólares. Como está o andamento do projeto?
- Com os 25 mil fomos ao Brasil e filmamos por 15 dias ininterruptos entre Rio e São Paulo. Começamos com o cantor Fábio, de “Lindo Sonho Delirante”, no topo do Hotel Jaraguá, no centro de São Paulo, e terminamos abraçados e molhados de água salgada com o Serguei em Saquarema. Também achamos o mitológico Paulo Bagunça em uma vila no litoral norte do Rio. Voltamos com um material muito legal, mas quebrados de dinheiro. No momento, desistimos de tentar captar no Brasil e estamos deixando o projeto mais internacional, para podermos levantar recursos aqui. Tem dado certo. Nossa ultima empreitada agora é trazer o Paulo Bagunça para gravar em Los Angeles, com produção do Mario Caldato (brasileiro que trabalhou com Beastie Boys, Beck e muitos outros), que é um dos nossos apoiadores e incentivadores.

- Pode falar um pouco sobre a colaboração do Elijah Wood? Ele aparece no promo. Isso quer dizer que vai aparecer no filme também?
- O Elijah é muito amigo do Joel e coleciona e toca discos como DJ profissional, às vezes eles tocam juntos. Acho que a musica é onde ele gosta de andar na sombra, sem ser o astro do cinema. Ele realmente ama música com bastante paixão. Ele nos ajudou bastante na época do crowdfunding e quer muito participar do filme. Pediu uma cena em que não fale nada, então escrevi um encontro no deserto entre ele, o Paulo Bagunça e o Joel. Ele vai fazer o papel de uma cobra azul com a cabeça do Elijah.

- Você tem um cronograma para terminar o filme?
- Sim, o mais breve possível. O Paulo está tinindo, ainda toca e canta muito bem, tem um ótimo senso de estética fashion para escolher suas camisas floridas. Está perfeito para viajar com a gente e poder recriar seu som pelo menos mais uma vez, para os olhos e ouvidos do mundo. É agora ou nunca. Pretendo lançar o filme em 2016.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Friends of Rock Guitar Vol.1 [2012]



Por Imprensa do Rock

A Coletânea foi idealizada por Cauê Leitão, guitarrista da banda Andragonia, que falou um pouco sobre o projeto e sobre a importância do lançamento: 

“A coletânea “Friends Of Rock Guitar” surgiu de uma idéia de unir amigos que tem um trabalho de Guitarra instrumental, estou orgulhoso desse projeto que tomou uma proporção que eu nem esperava, essa coletânea conta com a participação de grandes nomes da Guitarra brasileira e priorizou colocar nomes da nova geração, que na maioria das vezes não tem espaço. Quero agradecer todos os envolvidos com o projeto, tem guitarristas dos diversos cantos do Brasil, e peço que os ouvintes sempre busquem novidades musicais, porque tem muita coisa boa por ai e as pessoas insistem em sempre ouvir as mesmas.”

1. Chaos on the Ropes (Cauê Leitão)
2. A direção (André Noronha)
3. Circle of fire (André Noronha)
4. Searching for new vibes (Rodrigo Rodrigues)
5. Os que estão a favor permaneçam como estão (Rodrigo Almeida)
6. Highway (Roger Franco)
7. Neoclassical Party (Paulo Schoreber)
8. Tapping dance for the Queen (Thiago Larentes)
9. Bad Sector (Dalton Santos)
10. General Taffo (Victor Cavalcante)
11. Extrapolation (Mario Batista)
12. A caminho de casa (Cassiojc)
13. Age (Fernando Miyata)
14. With hot blood (Jorge Rossi)
15. Blind Feelings (Luan Mendes)
16. One eye king (Gabriel Estrela)
17. Tracks of Reality (Ítalo Junqueira)
18. Lost (Thiago Barbosa)
19. Performance (Eric Sous)

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Ecos Falsos - Quase [2009]

Yandex 128kbps



Se o debut “Descartável Longa Vida” misturava guitarras e letras agressivas (“Sobre Ser Sentimental”) a melodias fofas (“Zero a Zero”) em gravações quase experimentais, “Quase”, recém-lançado pelo Ecos Falsos no maior estilo web 2.0, aposta numa produção mais uniforme e madura, tornando as guitarras hiperativas de “O Boi” mais facilmente tragáveis do que as que apareciam no primeiro álbum do grupo. É ela, inclusive, uma das melhores faixas do álbum, disputando espaço com o single pop “Spam do Amor”. Outras grandes músicas de “Quase” são “Verão de 69”, com uma vibe à lá Holger, “Cafè La Petite Mort”, refinada pelo som dos metais, a romântica “Nós” e “O Segredo do Sucesso…”, com suaves backing vocals femininos.

1. Boi
2. Quase
3. Deadline
4. Verão de 69
5. Spam do Amor
6. Só Penso no Meu Bem
7. Café La Petit Mort
8. O Segredo do Sucesso Para a Felicidade Sem Esforço
9. Litania dos Pobres
10. Nós
11. Guaraná
12. A Sereia
13. Se Você Quise
14. Sexo Implícito
15. Última Volta

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Retrofoguetes - Chachachá [2009]

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Das cinzas de um dos maiores patrimônios do underground baiano, o Dead Billies, surgiu em 2002 o trio de surf music Retrofoguetes. "Chachachá" é seu segundo álbum. Um dos grande discos de surf music brasileiros. 

O álbum por vezes foge da surf music tradicional, o que o torna ainda mais atraente, pois há muitos instrumentos que ganham espaço em meio aos temas, como acordeão no tango "Constelación", os metais quentes no suingue latino de "Maldito mambo!", o circo russo criado no arranjo de "Mademoiselle Zazel". O disco é algo como uma volta ao mundo em 44 minutos. 

O guitarrista Morotó Slim solta a voz no country'a'billy "Wreining rouing mai maind", enquanto que "Enmascarado" é tema digno de um filme de western. O passado psychobilly se revela na ótima "Um diabo em cada garrafa". Todas as canções são de autoria do trio, por mais que você acredite veementemente já ter ouvido algum destas músicas em algum filme por aí. Ledo engano.

"Chachachá" foi produzido pela dupla André t. e Nancy Viegas. O projeto gráfico do álbum prova que uma banda essencialmente instrumental pode, e deve, cuidar bem da apresentação visual de um disco, aqui a cargo das ilustrações do baterista Rex. O álbum recebeu elogios da crítica especializada e foi eleito entre os melhores discos de 2009 pela revista Rolling Stone Brasil.


1. Vênus Cassino
2. Fuzz Manchu
3. Constelación
4. Enmascarado
5. O Falso Turco
6. Maldito Mambo!
7. Mademoiselle Zazel
8. Wreining Rouing Mai Maind
9. Um Diabo em Cada Garrafa
10. Um Foguete Para Memphis
11. Santa Sicília
12. Bikini, 1958
13. Tirem Esses Eletrodos de Mim
14. Absyntho

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Guilherme Lamounier [1978]

Yandex 320kbps


Por Mateus Souto Maior Barros

Falar de Guilherme Lamounier é fazer uma viagem à cena musical brasileira da década de setenta, bem como se aventurar teoricamente em busca de entender os motivos que fez com que um artista tão bom como ele fosse completamente esquecido. Tomo-o como referência porque o descobri recentemente e venho escutando ele bastante no toca-CD do meu carro; mas deve-se levar em conta que o mal do ostracismo recaiu sobre uma centena de artistas daquela época. Ao final deste texto, pretendo responder às seguintes questões: 1) Quem foi Guilherme Lamounier? ; 2) Como se define o cenário musical brasileiro daquela época? 3) O que levou Guilherme Lamounier a ser a ser deletado da memória da nossa música? E vamos embora... pra lá de Bora Bora.

A história de Guilherme Lamounier tem início em vinte e cinto de novembro de 1950, quando ele nasce. De início, ele morou no Canadá, onde fora alfabetizado na língua inglesa. Depois voltou pro Rio de Janeiro, sua cidade natal, e lá permaneceu até hoje, indo uma vez ou outra para os Estados Unidos. Sua família era quase toda composta por músicos renomados, o que faz com que o destino de Guilherme não fosse diferente. Sua estreia musical fora aos dezessete anos, quando este integrou um grupo chamado Todas as estrelas, onde atuou como vocalista. Foi em 1969, com o término da banda, que Guilherme Lamounier se lançou em carreiro solo e lançou o seu primeiro LP homônimo em 1970. Para resumir de vez a sua trajetória musical: Foram cinco álbuns e um EP, lançados até o ano de 1984, quando ele deixou de gravar devido às influencias musicais oitentistas e ao desgaste causado pela exploração midiática das suas músicas; mas isso não o impediu de continuar compondo. Prefiro me ater aqui à sua música, repleta de influências norte-americanas: uma mistura Folk-rock (ritmo do qual sou apaixonado), Blues, Funk-Soul e country, resultando numa música alegre, contagiante e nostálgica. Algumas de suas canções foram regravadas por artistas como Fábio Jr. (“Enrosca", também regravada doze anos depois por Sandy e Júnior, e “seu melhor amigo”) e Zizi Possi (“um toque de amor”, uma das minhas canções favoritas de Guilherme Lamounier). O mais interessante eram as suas letras: tratavam de ideais do movimento Hippie americano, porém, com uma conotação ingênua, acreditando num ideal puro de vida, baseado em naturalismo, no anti-materialismo, alienação e amor puro. Assim sendo, é muito comum ouvir temas como liberdade, desapego às coisas materiais, alucinações psicodélicas e culto a natureza sendo tratados de forma tão poética na música de Guilherme Lamounier. Haja charme e talento.

Por outro lado, tem o cenário da música brasileira da década de setenta, onde eu tento responder ao segundo quesito proposto no primeiro parágrafo. Os anos 70 foi o período de ascensão da MPB, gênero musical brasileiro que se caracterizava mais como um movimento de vanguarda, pois se propunha a criar uma música que fosse tipicamente brasleira. Assim sendo, é um gênero de difícil definição por englobar um infinidade de ritmos nacionais. Recebeu tal denominação (MPB) devido aos espaços de manifestação: os Festivais da música brasileira, que aconteciam no espaço Guarujá, em São Paulo, e divulgado pela extinta TV Excelsior. Os artistas mais aplaudidos nestes festivais formaram uma vanguarda musical que se manteve até hoje: são artistas como Chico Buarque, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Outros sumiram do mapa, mas ainda assim são lembrados – como Geraldo Vandré, Sérgio Sampaio e Taiguara. A união que fortaleceu a notoriedade destes artistas se deveu ao clima de agitação causado por um período de ditadura militar no coração dos jovens artistas que ousaram contestar o regime através da música. Assim, as canções que formavam a vanguarda musical correspondiam com os valores da juventude daquela época, contestando o regime autoritário num misto de amor com rebeldia. Quem não se adequava a esses padrões ficava de fora da vanguarda e corria um sério risco de passar despercebido pela massa. Outros que também ficaram de fora poderiam ser notados na década seguinte, onde uma grande inversão de valores acontecia, e a música engajava daria espaço ao rock da babaquice dos anos 80. Lógico, também não devemos esquecer os artistas populares da música romântica, tais como Roberto Carlos, que serão eternamente lembrados pelo povão, que se identificava muito mais com eles do que com a tal MPB, que era o foco de adoração das classes médias universitárias. Os excluídos foram aqueles que se propuseram mais pra MPB do que para o romântico, mas sem abarcar o seu caráter nacionalista e nem tampouco se engjando na luta.

Eis que agora entramos na terceira questão: O que levou Guilherme Lamounier a ser a ser deletado da memória da nossa música? Bom, os dois últimos parágrafos servem de premissa para que se possa responder a esta pergunta. Se o cenário musical brasileiro dos anos setenta, elegia os seus ídolos por suas letras engajadas e por suas influencias musicais puramente regionais, então Guilherme Lamounier não poderia entrar nessa lista. Suas letras que falavam de amor ou de liberdade de uma forma ingênua parecem não haver despertado tanto o interesse de ouvintes mais sedentos por revolta contra o regime em vigor naquele momento. Isso sem falar nas suas influências musicais, quase todas americanas, de modo que eu até me arrisco a afirmar que ele foi um legítimo representante do Folk-Rock brasileiro, ritmo que praticamente não existiu. Quebrou a cara, se esbarrando no sentimento anti-americanista que imperava na conciência da classe média da época e que representavam um grande número de vozes e votos no Brasil.

Por outro lado, algumas fontes biográficas virtuais afirma que ele simplesmente abriu mão da indústria fonográfica por vontade própria, pois não se sentiu bem com os rumos que esta estava tomando, optando assim, por uma vida tranquila. Tudo bem se fosse só isso, mas porque do esquecimento? Digo e repito, ele é apenas uma referência para um mal que atingiu muitos artistas daquela época, assim como foi com Wilson Simonal – Talvez o caso mais famoso de ostracismo da música brasileira – que fez muito sucesso durante um tempo, até ser tachado de delator da ditadura militar, e consequentemente, ser rejeitado pela população. Eis que surge uma tese a se trabalhada em outros próximos textos: “as esquerdas brasileiras sempre foram dominantes no que diz respeito à criação artística e sua difusão através da mídia, ao contrário do que muitos pensam”. Essa tese já foi defendida pelo filósofo brasileiro Olavo de Carvalho, pelo grande jornalista e intelectual Paulo Francis e pelo saudoso cronista e escritor Nelson Rodrigues. Serei eu o próximo a defendê-la. Mas agora, prefiro ficar com Guilherme Lamounier, este compositor que ainda será redescoberto; afinal, o Brasil precisa da sua música.


Lado A

1. Estrela de Rock and Roll
2. Seu Melhor Amigo
3. Saci Pererê
4. Serenatas Perfumadas com Jasmim
5. Para, Chega, Basta

Lado B

1. Liberdade
2. Sandra
3. Eu Preciso de Alguém
4. Ser e Estar

terça-feira, 16 de junho de 2015

The Baggios - Dez Anos Depois [2015]


Baixe no site oficial The Baggios


Por Edson Leão no Show Musica

Um dos destaques da cena independente do rock brasileiro, a banda sergipana The Baggios, lançou no último dia 13 de maio, o DVD que registra o show comemorativo de seus 10 anos de estrada. E algo para se refletir é o fato de bandas, com a consistência do The Baggios, estarem virando uma década de carreira, enquanto muita gente ligada em rock e música brasileira continua a insistir na tecla de que nada de bom tem rolado de novo na música brasileira.

Como eles, vários trabalhos legais vão virando década contando com o respeito da crítica e de segmentos mais restritos de público, sem que uma parte do público “alternativo” se dê conta da dinâmica e qualidade do cenário brasileiro contemporâneo. Isso pode parecer natural num contexto de mercado como o atual, porém, não deixa de ser constrangedor o fato que mesmo uma parcela significativa do público que cultiva gostos na contra-corrente do mercadão, continue a alimentar a idéia de que fora dos clássicos do passado não há salvação.

Confira o trailer do DVD


The Baggios são uma das muitas bandas que estão por aí provando o contrário. De que forma? Praticando uma música consistente que consegue unir, contemporaneidade e tradição, produzindo um som que, ao mesmo tempo soa instigante e novo, mas sem ocultar ecos de influências bem digeridas de fontes clássicas como o blues, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Raul Seixas, Alceu Valença e outras fontes da música nordestina. Sua auto definição: “um duo barulhento de blues rock”.

Outro ponto central é a competência musical que amarra e filtra essas referências e dá ao grupo uma identidade própria inconfundível. Consistência essa que permite ao duo construir um som poderoso apenas com guitarra e bateria na maior parte do tempo, com eventuais participações que dão uma cor diferente e uma dinâmica ao longo dos seus álbuns.

“Dez Anos Depois”

Com o título de “Dez Anos Depois” estampado na capa feita por Camila Vasconcelos, o CD/DVD registra o primeiro show da turnê que passou por mais 30 cidades brasileiras. Realizado no Teatro Atheneu , para cerca de 700 pessoas, o show, apresenta 22 músicas das várias fazes do Baggios, fazendo um apanhado da trajetória do grupo, reunindo também todos os ex-integrantes que passaram pela banda em suas diferentes formações além dos músicos que participaram de seu mais recente trabalho de estúdio, o elogiado álbum “Sina”.

Como conta o guitarrista: “Em 2001, com 15 anos vividos, pluguei pela primeira vez uma guitarra em público, na porta do Teatro Atheneu, na ocasião, um pequeno evento clandestino. Não imaginava que poucos anos depois eu montaria outra banda de rock em Sergipe que pudesse alcançar 10 anos de atividades, três Ep´s e dois álbuns lançados, várias turnês pelo país, e ter me enchido de experiência de vida através da música. A simbologia dessa década com o The Baggios chega a seu momento mágico, onde dessa vez, pude tocar no palco do teatro, o que fecharia esse ciclo”.

Guitarrista fundador e remanescente de todas as formações do Baggios, Júlio Andrade partiu da escola do punk e aos poucos foi descobrindo o rock sessentista e o blues e incorporando novas técnicas, inclusive para formatar uma linguagem apropriada ao som compacto e coeso do grupo.

Sina

Ponto de maturidade dentro da trajetória da banda, o elogiado álbum “Sina”, dá a tônica do DVD. Quanto às canções, tendo sido formado na cidade histórica de São Cristóvão, Sergipe, o The Baggios, tem parte de suas letras inspiradas em personagens reais de sua terra natal, a começar pelo próprio personagem que dá nome ao grupo, Baggio, um músico andarilho que circulava pela cidade desde a infância dos roqueiros e que com o tempo descobriram se tratar de um músico que chegou a batalhar, sem sucesso, a vida como músico profissional em grandes centros do país. O resultado foi um álbum quase conceitual, que revela o caráter universal de todo cenário regional.

A sonoridade, por sua vez, inclui boas doses de experimentação em arranjos precisos e composições mais maduras. A base se mantém centrada no blues e no rock, mas se permite incorporar outras influências rítmicas como xote, funky, afrobeat e folk. Gravado em Aracaju e masterizado em Seattle, o disco foi lançado em vinil com excelente repercussão, tendo sido incluído em 25 listas de melhores discos do ano, além de ter a música “Sem Condição” eleita como uma das 25 melhores músicas de 2013 pela revista “Rolling Stone”.

The Baggios e orquestra sinfônica


Além do trabalho renovador e consistente, o grupo acumula na bagagem sete turnês nacionais, apresentações em grandes festivais (como a Virada Cultural de São Paulo), uma apresentação ao lado da orquestra sinfônica de Sergipe, além de shows de abertura para artistas como Paralamas do Sucesso, O Rappa, Marcerlo D2, Otto e Mano Chao.



Discografia

The Baggios – Demo(2007)
Hard Times (2009)
O Azar me Consome (single 2010)


Ficha “Dez Anos Depois”

Julio Andrade: Guitarras e Voz
Gabriel Carvalho: Bateria

Participações Especiais
Vinicius Bigjohn: Sanfona (faixa 08)
Fábio Oliveira: Baixo (faixa 08)
Pedrinho Mendonça: Percussão (faixa 12)
Mário Augusto: Saxofone (faixas 16,17,18 e 19)
André Lima: Trompete (faixas 16,17,18 e 19)
Leo Airplane: Orgão (faixas 05 e 06)
Lucas Araújo: Baixo e Voz (faixas 19 e 20)
Elvis Boamorte: Bateria e Violão (faixas 09,10 e 20)

Meus Dias de Rock - Temporada 1 Episódio 11 [2015]

Mega mp4


Shiva
Episódio 11, Temporada 1.

Lucas invade a sapataria e roubo todo dinheiro do cofre. Jéssica se recusa a sair com ele, ao chegar em casa, descobre que a mãe faleceu.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante [2014]

Baixe em 320kbps


Por Sinewave

E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante tem como base o post-­rock, mas que também se mistura com elementos de punk e música independente dos anos 90. As composições passeiam entre guitarras carregadas de “delay” que constroem arranjos característicos do Post­‐rock e rapidamente se tornam pesadas com passagens acompanhadas por linhas de bateria extremamente intensas e baixo minimalista e seguro.

Em Agosto de 2013 a banda grava e mixa por conta própria uma demo de 2 músicas:Nem Tanto, Nem Tão Pouco. Com todas as cópias físicas com número de tiragem escrito a mão pela banda.

Três meses depois entram em estúdio para gravar, mixar, masterizar e lançar seu primeiro EP ainda no mesmo mês com um show no CCJ. Homônimo, o EP de estréia do quarteto paulista contém 26 minutos distribuídos em 4 faixas.

No final de 2013 a banda foi citada em diversas listas de melhores discos do ano, apontado em sites como Scream & Yell e Catárticos.

Atualmente a banda procura excursionar para tocar e levar suas músicas para máximo de lugares possíveis.

Banda:
Marcelo Terreiro – Baixo
Lucas Theodoro – Guitarra
Luden Viana – Guitarra
Rafael Jonke Buriti – Bateria


Canções:
1. Essa Deveria Ter Seu Nome Mas Hoje Você Não Esta Aqui
2. Pequenas Expectativas, Menores Decepções
3. Velhas Canções Nunca Morrem
4. PMR

domingo, 14 de junho de 2015

Cassiano - Cuban Soul [1976]

Download FLAC


Por Vitor Ranieri em Samba Safari

Zico nunca ganhou uma Copa do Mundo. Chaplin nunca recebeu um Oscar como ator. Gandhi foi morto por um hindu. Cassiano, um dos maiores cantores que o Brasil já teve, vive hoje no esquecimento. Pai da Soul Music brasileira, ao lado de Tim Maia, Cassiano é dono de um jeito inconfundível de cantar, uma mistura de Lupicínio Rodrigues e Stevie Wonder que levou o estilo a um novo patamar.

Poucos sabem, mas além de cantor, Cassiano participou em 1970 do primeiro disco de Tim Maia tocando guitarra e fazendo backing vocals. Os eternos hits deste disco, “Primavera” e “Eu amo você”, são músicas de sua autoria, assim como os sucessos populares “A lua e eu”, regravada pelo grupo de pagode Pixote, e “Coleção”, também conhecida na voz de Ivete Sangalo. Para os mais atentos, “Onda”, também de Cassiano, é a canção que abre “Da Ponte pra Cá”, dos Racionais MCs.

No álbum “Cuban Soul”, de 1976, Cassiano mistura seus dois primeiros discos e encontra a fórmula mágica do Soul. Embora goste muito, muito mesmo, de “Imagem e som”, de 1971, e “Apresentamos nosso Cassiano”, de 1973, escolhi este disco para ilustrar a sonoridade deste gênio. Infelizmente, “Cuban Soul” seria o último disco de músicas inéditas do cantor.

Espero que gostem e passem adiante!

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Heróis da Guitarra Brasileira #04 Celso Blues Boy

Quarto vídeo da série apresentada por Leandro Souto Maior e Ricardo Schott, jornalistas autores do livro Heróis da Guitarra Brasileira.

Direção e edição de Carlos Mancuso.


terça-feira, 9 de junho de 2015

Meus Dias de Rock - Temporada 1 Episódio 10 [2015]

Mega mp4

Degredo
Episódio 10, Temporada 1.

Rosa decide não fazer radioterapia. Enquanto isso, Lucas fica ainda mais doente e a banda faz show sem ele. Jonas discute outra vez com Jéssica.

domingo, 7 de junho de 2015

Lanny Gordin - Duos [2007]

Yandex 182kbps



Quando o jovem Lanny Gordin surgiu, no final da década de 1960, o mundo da música brasileira foi chacoalhado por sons elétricos que misturavam a explosão do rock, as harmonias sofisticadas do jazz e a ginga dos ritmos nacionais. Logo aquele menino-prodígio estaria gravando e se apresentando ao lado de nomes como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e até mesmo João Gilberto, num especial de TV. Hoje, quase 40 anos depois, o talento de Lanny se desenvolveu e seguiu o caminho de um fusion totalmente livre, de improvisações e harmonias refinadas, no Projeto Alfa, formado por Guilherme Held (guitarra), Fábio Sá (baixo) e Zé Aurélio (timbatera). Além de tocar na noite em viagens sonoras que apontam para o futuro, Lanny Gordin preparou o álbum Duos, com 16 canções que trazem astros da MPB como convidados especiais. Participam do disco Caetano , Gil, Gal, Arnaldo Antunes, Adriana Calcanhotto, Max de Castro, Chico César, entre outros. Que outro guitarrista conseguiria reunir, num só CD, um time de estrelas desse naipe? Em belos duos de guitarra e voz, Lanny mostra todo seu conhecimento de harmonia em acompanhamentos quentes e espontâneos. O repórter Henrique Inglez de Souza conversou com o guitarrista, que revelou detalhes do novo álbum e de sua carreira. A matéria contém ainda uma lição escrita por Guilherme Held e depoimentos de vários artistas que cantam em Duos.


1. O Homem Que Matou O Homem Mal
Compositor(es): Jorge Ben Jor
Músico(s): Lanny Gordin (guitarra, baixo elétrico), Max de Castro (guitarra, voz)

2. Dindi
Compositor(es): Aloysio de Oliveira e Tom Jobim
Músico(s): Lanny Gordin (guitarra), Gal Costa (voz)

3. Dê Um Rolê
Compositor(es): Luiz Galvão e Moraes Moreira
Músico(s): Lanny Gordin (guitarra, baixo elétrico), Zeca Baleiro (voz)

4. Evaporar
Compositor(es): Rodrigo Amarante
Músico(s): Lanny Gordin (guitarra, baixo elétrico), Rodrigo Amarante (violão e voz)

5. Enquanto Seu Lobo Não Vem
Compositor(es): Caetano Veloso
Músico(s): Lanny Gordin (guitarra, baixo elétrico, violão), Caetano Veloso (voz)

6. Mucuripe
Compositor(es): Belchior e Fagner
Músico(s): Lanny Gordin (guitarra, baixo elétrico),  Fernanda Takai (voz)

7. Farol Da Jamaica
Compositor(es): Péricles Cavalcanti
Músico(s): Lanny Gordin (guitarra, baixo elétrico), Péricles Cavalcanti (violão e voz)

8. El Blues
Compositor(es): Edgard Scandurra e Lanny Gordin
Músico(s): Lanny Gordin (guitarra Wah-Wah), Edgard Scandurra (guitarra)

9. Abra O Olho
Compositor(es): Gilberto Gil
Músico(s): Lanny Gordin (guitarra, baixo elétrico), Gilberto Gil (violão e voz)

10. Me Dê Motivo
Compositor(es): Michael Sullivan e Paulo Massadas
Músico(s): Lanny Gordin (guitarra, baixo elétrico), Adriana Calcanhotto (voz)

11. Onde Eu Nasci Passa Um Rio
Compositor(es): Caetano Veloso
Músico(s): Lanny Gordin (guitarra, baixo elétrico), Junio Barreto (voz)

12. O Sol
Compositor(es): Arnaldo Antunes e Edgard Scandurra
Músico(s): Lanny Gordin (guitarra, baixo elétrico), Arnaldo Antunes (voz)

13. Era Você
Compositor(es): Vanessa da Mata
Músico(s): Lanny Gordin (guitarra, baixo elétrico), Vanessa da Mata (voz)

14. Let's Play That
Compositor(es): Jards Macalé e Torquato Neto
Músico(s): Lanny Gordin (guitarra, baixo elétrico), Jards Macalé (violão e voz)

15. Lanny, Qual?
Compositor(es): Chico César
Músico(s): Lanny Gordin (guitarra, baixo elétrico), Chico César (violão e voz)

16. Corcovado
Compositor(es): Tom Jobim
Músico(s): Lanny Gordin (guitarra)


quarta-feira, 3 de junho de 2015

Meus Dias de Rock - Temporada 1 Episódio 9 [2015]

Mega mp4


Pisa 
Episódio 9, Temporada 1.

A doença de Rosa se agrava e Lucas decide levá-la para casa. Com os problemas do vocalista, a situação da banda fica crítica. Para completar Felipe e Binho discutem.